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Experiências exitosas de farmacêuticos no SUS

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Oferta de remédios de graça para asma cresce 103 por cento no DF

Data: 05/07/2012

 Desde que o programa Saúde Não tem Preço passou a entregar medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população do Distrito Federal, o número de beneficiados já aumentou em 103% se comparado aos 30 dias que antecedem a gratuidade. Em um mês, de 4 de junho a 3 de julho, o número de pacientes atendidos no estado passou de 1.363 para 2.763. Em todo o país, os beneficiados passaram de 46.379 para 71.607, representando um crescimento de 54%.

Até o dia 4, o governo federal arcava com 90% do custo dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o governo assume a contrapartida que era paga pelo cidadão e oferece de graça três antiasmáticos em dez apresentações (ver tabela abaixo). No Distrito Federal, 334 farmácias, entre públicas e particulares, distribuem os medicamentos. “Acreditamos que o acesso a remédios de graça mais perto de casa e do trabalho das pessoas, em toda rede do Aqui Tem Farmácia Popular, vai ajudar a aliviar o sofrimento das crianças, das famílias e sobretudo das mães, pois vai reduzir a necessidade de irem para os pronto-socorros, diminuir as internações e os óbitos”, afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma. Só no Distrito Federal, 1.573 pessoas foram internadas pela doença em 2011, sendo 929 crianças nesta faixa etária.

“Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Os antiasmáticos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados gratuitamente desde fevereiro de 2011. Nas 554 unidades próprias é ofertado gratuitamente o sulfato de salbutamol em duas apresentações. Já nas 20.374 da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados os três medicamentos em oito apresentações. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.

HIPERTENSÃO E DIABETES - Se continuar neste ritmo de crescimento, a ação com os medicamentos para asma será tão bem sucedida quanto tem sido a dos medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados gratuitamente nas farmácias populares desde fevereiro de 2011. Mais que quadruplicou o número de pessoas que retiram estes remédios desde então: em maio, aumentou 347% os beneficiados, que passaram de 853 mil em janeiro de 2011 para 3,8 milhões em maio de 2012.

A gratuidade dos medicamentos para asma deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano no País. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil brasileiros que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.

A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importante do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.

 

Medicamentos ofertados na rede privada

 

 

Fonte: Ministério da Saúde
Autor: Rhaiana Rondon, da Agência Saúde.

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