Na tarde desta sexta-feira, dia 18 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), o I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas ofereceu, dentre diversas atividades, um minicurso sobre como o farmacêutico deve fazer a prescrição de fitoterápicos e plantas medicinais. O curso, coordenado pela conselheira federal pelo estado de Pernambuco, Dra Leônia Maria Batista, foi ministrado pelo professor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Dr. Leandro de Albuquerque Medeiros.
O professor explicou que o farmacêuto, hoje, pode fazer tanto a dispensação de medicamentos fitoterápicos como prescrevê-los para que haja a recuperação dos sintomas indesejáveis aos pacientes com problemas de saúde autolimitados – aqueles problemas de saúde mais simples e que nao tendem a se agravar para quadros mais complexos.
De acordo com Leandro, o farmacêutico também pode atuar nessa área no sentido de orientar outros profissionais de saúde sobre a utilização correta e segura de plantas medicinais e fitoterápicos. Ele lembrou que há uma diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos, sendo este segundo um produto obtido a partir da planta, tecnicamente elaborado para fins preventivos, paliativos (alívio de sinais e sintomas) ou para fins curativos.
Esses tipos de produtos podem ser obtidos tanto em farmácias comunitárias e drogarias e também em farmácias vivas. Estas se diferenciam das outras pelo fato de promoverem tanto o plantio e cultivo das espécies como produzirem fitoterápicos.
Ao final do minicurso, Leandro destacou a importância de os profissionais estarem capacitados para atuar com segurança na prática da fitoterapia. “A atuação clínica deve ser trabalhada de forma mais profunda do que normalmente nós vemos nos cursos de graduação, Então, uma formação complementar é necessária, inclusive a formação continuada é exigida pela legislação vigente”, lembrou.
Fonte: Comunicação do CFF
Autor: Murilo Caldas
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