Diabéticos, hipertensos e pessoas com problemas de infecção estão enfrentando dificuldades para conseguir os medicamentos indicados para o tratamento de suas doenças nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista. Isso porque, desde o início do ano, quase 70 milhões de produtos de 28 diferentes tipos deixaram de ser entregues pela Fundação para o Remédio Popular (Furp) às UBSs.
Um sofrimento ainda maior especialmente para quem não tem outros meios de obter os medicamentos.
“Sem dúvida que o agravamento da doença pela incapacidade das pessoas poderem se tratar tomando os medicamentos prescritos pelo especialista, que deveriam ser distribuídos pelas UBSs, é o principal problema dessa história.
Mas, há de considerar também que este problema é consequência de outro, que é a falta de condições das pessoas poderem arcar com a compra do próprio medicamento”, diz o diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos), Rodrigo Bacellar.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o gasto com a saúde está entre as quatro maiores despesas das famílias brasileiras - junto com habitação, alimentação e transporte.
“É uma despesa alta que muitas vezes obriga as pessoas a abandonarem o tratamento medicamentoso por falta de recursos.
Dessa forma, se faz necessária e indispensável a ajuda da área privada, mas que deve também ser incentivada pelo próprio governo”, defende Bacellar.
Fonte: Guia da Farmácia Online
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