Um terço da população compra tarja preta sem receita.
A falha na fiscalização da obrigatoriedade da receita médica para a venda de medicamentos possibilita que a população brasileira continue comprando produtos controlados sem prescrição.
É o que mostra a pesquisa do instituto Datafolha e o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), realizada em novembro e dezembro de 2012, em 12 capitais brasileiras.
Com esse costume destacam-se os moradores de Fortaleza, que configuram no primeiro lugar entre as capitais que mais consomem medicamentos sem receitas.
De acordo com a pesquisa, mais de um terço da população de cidade (38%), consome medicamento de tarja preta ou vermelha, sem prescrição médica. Atrás da capital cearense, estão Goiânia (GO), com 33%, Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), com 25% e Belém (PA), com 24%.
O estudo mostra, ainda, que 83% dos consumidores vão à farmácia como um supermercado ou loja de conveniência e que 52% consumidores não conseguem identificar o farmacêutico dentro do estabelecimento, e acaba consumindo o medicamento sem orientação. Quando o medicamento provoca uma reação adversa, somente 36% buscam o hospital e 13% pedem ajuda a um farmacêutico.
Fonte: Guia da Farmácia Online
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