Durante o último dia do I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, sábado, 18, foi realizado o I Congresso Latino-Americano de Estudantes de Farmácia. O evento contou com palestras e demais qualificações voltadas para o público acadêmico, além da troca de ideias e experiências entre profissionais, professores, líderes estudantis e discentes da área. A mesa de abertura, coordenada por Otávio Augustin, teve a participação de Bruna Frota, ambos da Executiva Nacional de Estudantes de Farmácia (Enefar); Cristiane Silva, da Comissão Organizadora do I CBCF, e Lucas Ercolin, da International Pharmaceutical Students Federation (IPSF-Brasil). O CFF foi representado pelo seu presidente, Walter da Silva Jorge João.
Bruna Frota falou sobre o papel da Enefar, trazendo o contato da Executiva e ressaltando a relevância do protagonismo estudantil nas lutas pela profissão. Lucas Ercolin contextualizou a IPSF no Brasil e no mundo, apresentando dados das faculdades de Farmácia ao redor do planeta e exemplificando como os acadêmicos podem fazer para serem ouvidos regional e internacionalmente. "Há espaço para novas lideranças farmacêuticas no mundo e você pode ser uma delas", observou. Cristiane Silva salientou que a atividade objetivou levantar questões que preocupam os estudantes e estimular importantes reflexões à categoria. "Nosso papel também é politizar determinados espaços e atuar pela melhoria da saúde", afirmou.
O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, manifestou a satisfação em compor a mesa, sublinhando que foi buscado contato com os estudantes na organização do congresso, no intuito de aprimorar a integração entre os participantes. Segundo ele, os acadêmicos devem se sentir parte desse momento de avanços da profissão farmacêutica, tendo em vista o seu engajamento durante recentes lutas enfrentadas pela categoria.
Para as discussões que se seguiriam no decorrer do congresso estudantil, o presidente do CFF observou a pertinência da abordagem sobre a situação do ensino a distância na graduação em Farmácia, em pauta no governo federal. "O Conselho Federal de Farmácia está presente nesse enfrentamento, e é importante saber qual é a visão dos estudantes, de que forma eles enxergam a implementação de tal modalidade no ensino farmacêutico."
Ainda no âmbito da formação profissional farmacêutica, Walter da Silva Jorge João comentou a estrutura das novas Diretrizes Nacionais Curriculares do curso de graduação em Farmácia, salientando que os alunos estejam próximos dos coordenadores nas faculdades e que haja um trabalho integrado para implementá-las com rapidez e eficiência.
Fonte: Comunicação do CFF
